Transcrição AulaTEAC 11/04/2017
TRANSCRIÇÃO
Aula TEAC 11/04/2017
Vídeo 1 https://youtu.be/XtoTpesgSsM?si=DaFbkGd1xKSRt4RP https://www.youtube.com/watch?v=XtoTpesgSsM
[Duas guitarras
Reunião inicial]
[Hugo tem de sair. Vai ficar até 17:00 ]
Como vocês estão sentindo o trabalho que estamos realizando
Como você está se sentindo?
O que você sente que mais te tocou?
[Pergunta sobre os exercícios. A câmara lenta. Onde o ator mais sente seu corpo]
“Estou me percebendo mais, meus limites.
Microfonia
Não sentem uma coisa muito grande com o trabalho de peso, da densidade do corpo? Como problema. Acho que um dos problemas principais é como você não sente.
Exercício da câmera lenta trabalha muito o centro.
[Hugo alinhando a roda]
"Sinto falta de colocar os exercícios em uma prática de cena"
Acho que não é sentir a falta. É o processo. Não está faltando. Eu estou lhe preparando para que você possa entrar nisso. Normalmente o que acontece é que você coloque o carro antes dos bois. O fim antes. Por favor, me dê o fim que eu continuo. Estou dizendo como é necessário você ter essa cama, porque senão você vai perdendo o aprendizado, já quer uma coisa nova, em vez de estar exercitando o que tem.
Vou pedir uma coisa. Uma pessoa vem e apresenta o que aprendeu na aula durante três minutos.
Depois-
Me encantou, mas não tem braço. Faz o mesmo, idêntico, mas com o braço, ao máximo. O que não sinto é que vocês não usam o braço pra alongar o espaço. Vocês procurem sentir essa extensão que temos, para trabalhar. Faz uma vez mais com braço.
Vídeo 2 https://youtu.be/jniuPNa5AWU
[quase sem música esse ensaio. Muito problema com as conexões. caixa.]
Depois do exercício refeito
1-Não desperdiçar um segundo, não desperdiçar um milímetro naquilo que você faz.
Outro.
Não, volta.
Isso pra mim é sagrado: se você não consegue entender a diferença de sair trabalhar com a memória, memorizando algo. Se você continuar trabalhando com isso da memória, você não está fazendo um trabalho. Você apenas está imitando.
É uma coisa absolutamente infantil. Não uma pessoa que está investigando, a se investigar. Estamos falando de expressão, estamos falando de corpo, estamos falando não interpretação, estamos falando de ter uma voz muscular. Por que não usam tudo o que sabem?
10:25
Tentem não trabalhar com a plateia, tentem trabalhar com você. Prefiro que você se concentrem em você. Projetado para esta plateia, mas não particularmente para alguém.
15:50
Sente, sustenta! Olha a mão como está tensa. Abre os braços com tranquilidade. Abre.
Abre o peito, abre. Não precisa cair para trás. Abre. Solta as cervicais. Atrás. Solta a cabeça pra trás.
Tem que tomar cuidado. Teus braços estão sempre assim, limitados a essa coluna, e s essa postura. Tentem trabalhar o que você não tem.
24:52. Não vou falar dos exercícios, mas de uma coisa que está acontecendo. O medo da magia é muito grande. Você descobre um estado no meio de uma frase ou oração.... Uma coisa Sentem a magia. Mas já preciso estar em outro lugar. Não se atrevem a entrar nesse mundo mágico em que vocês perdem o controle. Eu quero que vocês se permitam a entrar nisso. O prazer que vocês podem sentir nesse tempo mágico, que entrar, que acaricia a alma. Aproveitar todos os instantes.
As vezes acho demasiado descritivo, busquem uma expressão que não seja um comentário. Busquem algo que não seja literal.
30:00 Congela. Você é a bruxa e ela a branca de neve. Tente convencê-la a comer a maçã, essa delícia.
Vocês pe
Não se trata de imitar, mas de sentir. Caminho da repetição, que qualquer um poderia fazer. E a falta de conexão.
[troca as duplas]
Se olhem primeiro.
Os braços têm de dar a ideia de que vocês são.
Pouca troca de tempos.
Permitam que o acaso crie o trabalho, e não que eu seja a eterna ----do trabalho.
Eu acho que a bruxa mais instigante que isso.
Ricardo III é um monstro, mas
Feminino um homem fazendo mulher afetação.
Mulher fazer de homem sempre faz o mesmo machão.
Há uma quantidade de problemas que não existem mais. Ou que não deveriam existir.
40:58 -43-37. Som para um movimento. [criei um pulso. Variando em cima do pulso]
57:50 [Divide em duas metades] as pessoas ficam como estão.
É necessário ouvir.
Rápido. Em todos os ritmos, em todos os tempos, alto, baixo, rápido, congela, o que quiserem, mas com raiva, com uma violência total. Que a raiva seja uma coisa artística, e não apenas uma realidade [foi usada uma música básica, sobre a qual tem um solo de guitarra. Am/ G]
1:00:28 [interrompe]
Não estão experimentando. Estão fazendo do mesmo jeito daqui até. Estão interpretando. Pedi que você investigue o espaço.
Abre os braços.
Não se esqueçam das quatro frentes. Tem que falar para os quatro lados
1:04:15. Volta. Tudo que você faz com os braços, agora faz com as penas
1:07:39. Exercício com os pés.
Rápido. Para. Pula, sapateia, samba.
Mais rápido. vai pra lá, pro outro lado, pra aqui. Abre os braços. Solta os braços. Agora fala.
1:10:59
Sinto que a voz não chega a dominar meu corpo. Uso a voz, interpreto, me dirijo a você a você e não ao mundo. Não me dirijo aos meus músculos, a meus braços. A voz não passa pela mão.
Não interpretar – que a voz surja, que o movimento surja em função de uma coisa prevista por mim. Mas que eu consiga fazer no momento. A voz dentro do corpo e ela me provoca o movimento.
Vocês sabem o que ela está investigando
É preciso que alguém te fale – você não está te investigando, você está se repetindo e se autoafirmando.
Não está fazendo nada diferente.
Não há um olhar do interior.
Não enchendo o corpo com a voz.
Não vejo nem sinto isso.
[Algumas vezes há interrupções. Algumas vezes durante o exercício há intervenções, sem interrupções. Algumas vezes ele deixa as coisas seguirem, pela experiência, pelo tempo mesmo do ensaio como uma experiência]
Roda final
Em geral, estão se soltando. Mas vão passar o semestre inteiro se soltando?
Eu vejo cada um de uma maneira, mas a maioria se repete.
Isso que vocês têm de procurar. Parece igual, mas não é. A coluna tem outros ritmos, as vibrações são diferentes, o trabalho sobre as quatro frentes está claro.
Não vejo uma intepretação literal do que estou falando.
É entender e fazer.
Eu te digo “braço”, “braço”, não é pra conformar-se.
Ainda sente medo do estádio.
Não é pra sentir medo da imensidão.
É muito difícil acredita que sabe algo
Ser mais audacioso comigo mesmo
A mesma coisa é diferente para cada um de vocês.
Veja, se alimente.
E sinta esse trabalho.
Você tem um projeto de frontalidade, de cervical
É você que tem de trabalhar a dificuldade.
Sentir o outro.
A questão é não fazer qualquer coisa. Tem de ser dono do que fazem, e não a ação dona de mim.
Estamos apenas há três semanas.
A ideia de comprometer-se com um trabalho termina com a investigação.
Existe uma coreografia eterna, e eu resolvo tudo a partir dessa coreografia eterna.
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